O Dia do Trabalho, celebrado em 1º de maio, é mais do que um feriado no calendário. É uma data marcada por história, resistência e transformações sociais. Surgido no final do século XIX, o 1º de Maio lembra o sacrifício de trabalhadores que, em 1886, nos Estados Unidos, foram às ruas reivindicar jornadas de 8 horas e melhores condições laborais — e muitos pagaram com a própria vida por isso.
Desde então, a data se tornou símbolo internacional da luta por direitos trabalhistas: salários dignos, segurança no trabalho, previdência, descanso remunerado, férias e tantas outras garantias que, hoje, podem parecer básicas — mas que foram conquistadas à custa de organização, pressão e coragem.
No Brasil, o 1º de Maio também tem sua força histórica. Foi em meio às comemorações da data que importantes leis trabalhistas foram anunciadas, como a instituição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943, durante o governo Getúlio Vargas. Hoje, o dia é celebrado com manifestações, discursos, eventos sindicais e, claro, com reflexões.
Trabalho em tempos de transformação
Em 2025, o mundo do trabalho passa por profundas mudanças: automação, inteligência artificial, trabalho remoto, gig economy e reconfiguração dos vínculos empregatícios. O que não muda é a necessidade de garantir que essas transformações respeitem a dignidade humana e promovam inclusão, justiça e bem-estar.
O Dia do Trabalho continua sendo um chamado: para lembrar de onde viemos, reconhecer onde estamos e construir — coletivamente — um futuro onde trabalhar seja sinônimo de realização e não de exploração.

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