Esperado por quase um ano pelo setor, o decreto assinado na terça -feira, 15, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalmente definiu os objetivos que a indústria terá que perseguir de junho para ter direito aos incentivos do Mover, como é chamado o Programa de Transição de Tecnologia Federal de Tecnologia de Veículos.
Nos próximos anos, os carros vendidos no Brasil terão que ser mais limpos e seguros.
Com incentivos fiscais de R $ 19,3 bilhões em 2028, o novo regime automotivo puxou uma onda de R $ 130 bilhões em investimentos anunciados pelas montadoras, incluindo a produção de carros híbridos no Brasil. A medida provisória que lançou o motor foi assinada em dezembro de 2023 e, em junho do ano seguinte, o programa se tornou uma lei sancionada por Lula.
Hoje, depois de cobrar a indústria pelo atraso na regulamentação, o decreto que define parâmetros técnicos e ambientais de eficiência energética, reciclabilidade e segurança em carros vendidos no Brasil. A assinatura ocorreu durante a cerimônia com o Presidente Lula na Nissan Factory em Resende, Southern Rio de Janeiro.
No critério do “Poço à Roda”, é, desde a extração de matérias -primas até a produção, a distribuição de energia e o uso de veículos as compras e visam um corte de 50% nas emissões de carbono para 2030, em comparação com a poluição emitida por automóveis à atmosfera em 2011.
Também haverá requisitos de conteúdo reutilizável progressivo nos veículos. Os carros de passageiros, até 8 lugares, devem ter, de 1º de janeiro de 2027, 80% das peças reutilizáveis ou recicláveis, com a porcentagem subindo para 85% após três anos.
Fortalecimento da Economia Circular e Avanços na Segurança Veicular
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a regulamentação também estabelece que os compromissos ambientais assumidos pelas empresas do setor podem ser parcialmente compensados com a aquisição de restos de veículos do leilão. O objetivo é fortalecer a economia circular.
Em relação à segurança automobilística, o decreto estabelece o desempenho estrutural e a adoção de tecnologias de direção assistida, como sistemas de frenagem automática de emergência, controle de estabilidade, alerta de alteração da rastreamento e monitoramento de fadiga do motorista. As montadoras serão cobradas para atender a 100% dos requisitos gerais de segurança até 2027.
A conformidade com as metas estabelecidas no motor deverá ser comprovada por meio de relatórios periódicos auditados e certificados pelo Ministério da Indústria. A conformidade total pode resultar em multas compensatórias ou cancelamento da adesão da montadora ao programa.

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