O Procurador Geral do Estado das Amazonas (PGE-AM) assinou um contrato tributário com o gradiente, no valor de R $ 27,7 milhões ou R $ 30,8 milhões, incluindo os custos processuais, de acordo com um relatório da Valor do jornal.
O pagamento foi feito em dinheiro no final de março, com um desconto máximo de 65% em multas e juros, resultando em uma redução de 46% no passivo original, estimado em cerca de US $ 56 milhões.
Com o acordo, o gradiente definitivamente encerrou seu processo de reestruturação iniciado em 2018, com dívida de R $ 976,5 milhões.
O juiz responsável pelo caso já havia aprovado o término da recuperação judicial em 2023, mas com a condição de que o gradiente regularizasse suas dívidas fiscais. Para fazer isso, manteve o setor imobiliário bloqueado como uma garantia, que agora pode ser lançada. Segundo representantes da empresa ouvidos pelo valor, este foi o último pendente relacionado a impostos declarados e não pagos.
De acordo com o procurador -geral da Amazonas, Giordano Bruno Costa da Cruz, as negociações com o gradiente se estendem por cerca de um ano. A dívida, na maioria das vezes, refere -se ao ICMS não cobrado entre 2000 e 2010. “Concedemos os descontos máximos permitidos sobre juros e multa para que o valor final se adapte ao fluxo de caixa da empresa”, explicou ele ao jornal.
Vale lembrar que o ex -fabricante de eletrônicos brasileiros decidiu entrar no mercado de energia solar no ano passado, apostando com a força de sua marca Sexagenarian para instalar milhões de telhados solares em residências e pequenas e médias empresas em todo o país.
Nomeado gradiente solar, a nova empresa opera no estado de São Paulo focada em consumidores que desejam gerar energia solar em seus próprios sistemas, oferecendo do design do projeto à compra de equipamentos, instalação, monitoramento e manutenção.
As receitas da empresa também derivam de armazéns industriais em manaus e royalties de vendas com sua marca, que foi licenciada, pois a empresa não era mais sua própria produção eletrônica.
