(Imagem: Tarcisio Schnaider/Istock)
Nesta semana, o Banco do Brasil ganhou destaque no noticiário econômico após uma queda expressiva em suas ações. O que chamou a atenção foi que essa movimentação coincidiu com falas polêmicas de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, durante um evento político que repercutiu internacionalmente.
Mas o que uma fala de Trump tem a ver com o Banco do Brasil?
Embora à primeira vista pareçam assuntos distantes, o mercado financeiro é altamente sensível a eventos políticos globais. Trump sugeriu possíveis mudanças radicais na política econômica dos EUA caso volte ao poder — incluindo medidas protecionistas e alterações em acordos comerciais internacionais. Isso gerou tensão nos mercados emergentes, como o Brasil, onde investidores estrangeiros rapidamente reavaliam riscos e ajustam suas posições.
O impacto no Banco do Brasil
O Banco do Brasil, como instituição ligada ao governo federal, costuma ser uma das primeiras a sentir os reflexos de incertezas políticas e econômicas — tanto internas quanto externas. A queda nas ações, portanto, reflete um movimento de cautela dos investidores, mesmo sem qualquer mudança direta na gestão ou nos fundamentos do banco.
O que isso significa para você?
Se você é investidor ou pensa em começar a investir, é importante entender que o mercado responde rapidamente a notícias — e nem sempre essas variações indicam problemas reais nas empresas. Por isso, tenha sempre uma visão de longo prazo, estude os fundamentos e diversifique seus investimentos.
Já se você é apenas um curioso ou acompanha as finanças por interesse em como isso afeta o dia a dia dos brasileiros, vale lembrar: mesmo as falas de líderes internacionais podem impactar nossa economia. O mundo está mais conectado do que nunca.
Nas ações que mais caíram com a tarifa de Donald Trump, um, em particular, chamou a atenção: o Banco do Brasil (BBAS3).
Entre o dia 2, o dia do anúncio e 10 de abril, a ação perdeu R $ 4,5 bilhões, mais do que outros bancos e ações que, em teoria, podem ser mais prejudicadas por tarifas, como o Energia Brava ou para Embraer. Os dados são da ELOS AYTA.
Banco do Brasil Pode Saltar Quase 50% Até o Fim do Ano, Segundo XP Investimentos
Depois de uma semana turbulenta, em que o Banco do Brasil ganhou destaque por conta da queda em suas ações, surge agora uma projeção otimista no horizonte: segundo análises da XP Investimentos, os papéis do banco estatal podem se valorizar quase 50% até o final de 2025.
A estimativa vem em meio a uma reavaliação positiva dos fundamentos do banco, incluindo sua rentabilidade, solidez na gestão e potencial de distribuição de dividendos — um dos atrativos favoritos dos investidores mais conservadores.
Por que essa projeção?
De acordo com os analistas da XP, o Banco do Brasil está sendo negociado abaixo do seu valor justo, considerando o desempenho financeiro recente e as perspectivas do setor bancário. Mesmo com ruídos políticos e oscilações causadas por declarações internacionais (como as de Donald Trump, que recentemente agitaram os mercados), o banco continua entregando bons resultados e se mantendo competitivo frente aos grandes players privados.
Além disso, o cenário de juros ainda elevados no Brasil beneficia a rentabilidade das instituições financeiras, e o Banco do Brasil vem mostrando eficiência mesmo diante de desafios fiscais e econômicos.
E para o investidor comum?
Se você investe em ações ou pensa em começar, essa pode ser uma oportunidade de estudar melhor o papel do BBAS3 (código do Banco do Brasil na Bolsa). Mas lembre-se: projeções não são garantias. É fundamental avaliar seu perfil de risco e, se possível, buscar orientação profissional antes de tomar decisões.
Enquanto isso, vale acompanhar de perto: o Banco do Brasil pode surpreender positivamente até dezembro.
Expectativa para os resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25), a Investimentos XP atualizou os números esperados para Banco do Brasil (BBAS3) e elevou o preço projetado para as ações até o final de 2025.
O XP aumentou o preço -alvo de US $ 37 para US $ 41.
