Você pode preferir uísque puro ou com gelo. No entanto, há investidores que optam por deixá-lo na caixa — a gosto do lucro.
Nos últimos 10 anos, o uísque raro se transformou em um ativo de alto valor, graças à sua exclusividade e escassez. Com isso, não apenas entusiastas da bebida, mas também investidores sofisticados passaram a enxergá-lo como uma oportunidade de longo prazo.
🔥 Uísque raro supera até obras de arte
Rótulos de malte único e edições limitadas são os mais valorizados. Em 2023, por exemplo, uma garrafa do Macallan Fine and Rare 1926 Valerio Adami foi vendida por impressionantes US$ 2,7 milhões. Ou seja, quanto mais raro e antigo, maior o valor agregado.
Além disso, o comércio de barris disparou, crescendo 582% em uma década. Para comparação:
Uísques raros: +280%
Obras de arte: +29%
Carros de luxo: +25%
Relógios de luxo: +18%
Enquanto isso, cresce também o interesse emocional pelo colecionismo. Muitos veem as garrafas como itens comparáveis a camisas usadas por atletas ou objetos assinados por celebridades.
🇧🇷 Brasil entra no radar do mercado global de uísque
Por outro lado, o Brasil também tem ganhado destaque. Atualmente, o país lidera o consumo de uísque na América do Sul, além de apresentar um crescimento expressivo de 16% entre 2021 e 2023.
As chamadas etiquetas premium, que antes representavam apenas 2% do mercado nacional em 2023, já somam 10% em 2025. Isso mostra uma mudança de perfil do consumidor, que agora busca mais sofisticação.
De acordo com a consultoria Grand View Research, o mercado global de malte único deve crescer cerca de 6% ao ano até 2030.
Portanto, o que antes era apenas uma bebida para brindar, hoje se consolida como um ativo alternativo com grande potencial de valorização.

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