Estratégia em tempos de excesso: por que os líderes precisam de foco, não mais tendências
Como diferenciar as tendências da estratégia em um mundo hiperconnectado? O segredo é em resiliência, foco e inteligência antecipada. (Imagem: Pixabay/ Stocksnap) Em qualquer manhã de 2025, um comitê executivo se reúne para revisar seu planejamento estratégico. Na agenda: inteligência artificial, metaversa, novas gerações, ex -ex -44, economia regenerativa, mudança climática e o futuro do…
Como diferenciar as tendências da estratégia em um mundo hiperconnectado? O segredo é em resiliência, foco e inteligência antecipada. (Imagem: Pixabay/ Stocksnap)
Em qualquer manhã de 2025, um comitê executivo se reúne para revisar seu planejamento estratégico. Na agenda: inteligência artificial, metaversa, novas gerações, ex -ex -44, economia regenerativa, mudança climática e o futuro do trabalho. Cada item vem com dados recentes, tendências comportamentais e avisos como “Se não fizermos agora, vamos para trás”.
O ritmo da reunião é frenético. As decisões, imediatas. O desconforto é silencioso: muita reação, pouca direção.
Esta cena recorrente revela um dilema da alta liderança contemporânea: excesso de tendências, escassez de estratégia.
Amy Webb foi direta em sua palestra em SXSW 2025: “A grande ameaça para empresas Não são tendências emergentes, mas a falta de preparação para entender as delas. Isto é: não basta ver o novo – ele deve saber o que realmente importa. E isso requer mais do que agilidade. Isso requer estratégia.
A tendência confusa com a estratégia é comum. Mas é um erro. Tendência é fluxo; Estratégia é escolha. Enquanto as tendências mostram o que se move, a estratégia define para onde ir – e, acima de tudo, o que deixar de lado. No entanto, em tempos de pressão para resultados imediatos, essa distinção é perdida. Os líderes acabam decidindo com base no barulho do agora.
Daniel Kahneman, Nobel Economics, ajuda a entender essa dinâmica com sua teoria dos dois sistemas de pensamento. O sistema 1 é rápido, intuitivo e emocional – útil para decisões cotidianas. O sistema 2 é analítico, ponderado e essencial para estruturar decisões. O problema? Muitas empresas usam o sistema 1 para desafios que exigem o sistema 2. O resultado: apressado, desalinhado e, a longo prazo, decisões disfuncionais.
Nesse cenário, a palavra-chave deve ser resiliência não no sentido de resistência, mas como a capacidade de imaginar, antecipar e reorganizar no prematura. Resiliência como plasticidade cognitiva e clareza de propósito. E é aí que o previsão ou inteligência antecipativa.
A previsão não prevê o futuro. Ele prepara a organização para um possível futuro múltiplo. Ajuda a identificar sinais fracos, mapear padrões emergentes e conectar dados dispersos. Em um mundo incerto, a previsão é mais do que luxo analítico – é uma necessidade estratégica.
Portanto, os líderes começam a redescobrir o valor da deliberação e do foco. O professor Vikas Mittal, em seu livro Focus, mostra que muitos planos estratégicos falham porque são construídos de dentro para fora, com base em orçamentos, posições e zonas de conforto. O caminho mais promissor? Um modelo de trabalho de fora, guiado pelo que realmente gera valor para o cliente, hoje e no futuro.
Esse foco é o que nos falta quando nos levamos pelas tendências. As tendências de marketing destacam 2025, da Brivia, traz um paradoxo: nunca tivemos tanta informação sobre o futuro – e nunca fomos tão desorientados sobre o que fazer com isso.
Nesse esforço de leitura de contexto estrutural, ferramentas como a maturidade digital ganham relevância. Essa taxa de maturidade digital mostra como operar e inovar em ambientes digitais. Mapeando lacunas reais – cultura, processos, recursos e tecnologia – ajuda a orientar decisões com base no diagnóstico, não na moda.
A interrupção mais urgente pode não ser tecnológica, mas estratégica. Manter a coerência em um mundo caótico é paradoxalmente um ato radical – que requer disciplina, clareza e coragem para não estar em toda parte ao mesmo tempo.
O papel do líder hoje não é dominar todos os tópicos emergentes. É ser um curador de significado, protetor de direção e designer de consistência. Crie espaços onde o pensamento estratégico pode florescer, onde os sinais são interpretados e construídos no futuro – em vez de apenas reagir ao presente.
Em tempos de ruído, a consistência se tornou diferencial. Em tempos de excesso, o foco se tornou virtude. E em tempos de interrupção, a imaginação estratégica é o que separa aqueles que sobrevivem daqueles que lideram a transformação.

Olá! Sou a Marcia Negrão, apaixonada por explorar o vasto mundo das ferramentas de inteligência artificial e compartilhar meu conhecimento sobre como utilizá-las eficazmente. No meu espaço, https://cadesuaparte.com, você encontrará conteúdo sobre o uso de ferramentas de IA como prompts para o ChatGPT, design e geração de texto e imagem. Acredito no crescimento explosivo em mobilidade criativa e produtividade, transformando destinos com responsabilidade e comprometimento. Vamos juntos nessa jornada de descoberta e inovação!