Com a morte de Papa Francis um novo conclave abordagens, reunindo 135 cardeais, incluindo sete brasileiros, para decidir o futuro do Igreja católica Em uma reunião que deve ocorrer a partir do dia 7 de maio. Nele, os participantes poderão votar (e/ou serem votados) no próximo papa.

De acordo com o domínio do Vaticano, apenas os cardeais abaixo de 80 podem votar. Com isso, o único cardeal brasileiro que não participará do conclave é o arcebispo emérito de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno, 87. Ainda assim, ele e 251 colegas podem fazer parte do Colégio Cardiniano e participar dos debates.

O cardeal Damasceno estava muito próximo do papa Francisco. Os dois trabalharam juntos na Conferência Episcopal da América Latina (Celam) de Aparecida, em 2007, e também na preparação do documento final da reunião, cujo escritor principal era Jorge Bergoglio. Veja quem o Cardeais brasileiros que podem ser papa.

1. Dom Sérgio da Rocha, primata do Brasil e arcebispo de Salvador

Com um título dado ao bispo que lidera a mais antiga arquidiocese do país, Dom Sérgio, de 65 anos, participará pela primeira vez em um conclave.

Perfil progressivo, Rocha nasceu em Folda (SP) e foi ordenado sacerdote em 1984. Ele possui um mestrado em teologia moral da Faculdade Pontificadora de Teologia, Nossa Senhora da Assunção em São Paulo, e um médico da Academia Alfonsiana da Universidade Pontifical Lateranse em Roma.

Cardeal Dom Sergio da Rocha - Foto: Divulgação/Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Cardeal Dom Sergio da Rocha – Foto: Divulgação/Arquidiocese de São Salvador da Bahia

Em 2001, ele se tornou bispo auxiliar de Fortaleza (CE). Sete anos depois, ele foi nomeado arcebispo da arquidiocese de Teresina (PI). Em 2011, ele assumiu a Arquidiocese de Brasília (DF), onde permaneceu até ser nomeado primata do Brasil e arcebispo de Salvador, em 2020. Primaz é o cardeal que lidera a arquidiocese mais antiga de uma região ou país. O título significa que ele é o primeiro, que tem a primazia ou a honra de ocupar um lugar especial entre os bispos.

Ele presidiu a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre 2015 e 2019.

2. Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre

Presidente atual da CNBB. Ele é natural de Gaspar (SC) e começou sua vida religiosa na década de 1980, quando entrou na ordem dos frades menores, os franciscanos.

Spengler, 64 anos, foi ordenado em novembro de 1990 em sua cidade natal. Mais tarde, ele obteve o título de doutorado em filosofia da Pontific Antonianum University, em Roma.

Dom Jaime Spengler - Foto: Luiz Lopes/Ascom CNBB
Dom Jaime Spengler – Foto: Luiz Lopes/Ascom CNBB

Ainda como padre, ele agiu em missões através do Brasil através dos franciscanos. Em 2010, ele foi nomeado bispo auxiliar pelo papa Bento XVI.

Desde 2013, ele ocupou o cargo de arcebispo de Porto Alegre, depois de ser nomeado pelo Papa Francisco. Com um perfil progressivo moderado, ele recebeu o tradicional chapéu vermelho dos cardeais em dezembro do ano passado e participará pela primeira vez em um conclave.

3. Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo

Dom Odilo nasceu em Cerro Largo (RS). Ele ingressou no Seminário São José em Curitiba em 1963. Ele tem os títulos de mestre e médico da Pontificadora Universidade Gregoriana de Roma.

Padre ordenado em 1976, em quatro pontes (PR), ele passou mais de 30 anos trabalhando nos oeste de Paraná, onde também era reitor e professor nos seminários Cascavel e Toledo.

Dom Odilo Pedro Scherer - Foto: Paulo Pinto/Agênia Brasil
Dom Odilo Pedro Scherer – Foto: Paulo Pinto/Agênia Brasil

Em 2002, ele foi nomeado bispo auxiliar de São Paulo. No ano seguinte, ele assumiu como secretário geral da CNBB. Em 2007, tornou -se cardeal e arcebispo de São Paulo.

Com um perfil conservador moderado, Scherer participou do conclave que escolheu Jorge Bergoglio como papa. Na época, ele era considerado um dos favoritos a assumir o posto máximo da Igreja Católica.

4. Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

Tem 74 anos. Nascido em São José do Rio Pardo (SP), em junho de 1950, ingressou na Ordem Cisterciense e foi ordenado padre em dezembro de 1974.

Em abril de 1997, ele foi ordenado bispo e assumiu a arquidiocese de São José do Rio Preto.

 Dom Orani Tempesta - Foto: Gabriel Paiva/Agência O Globo
Dom Orani Tempesta – Foto: Gabriel Paiva/Agência O Globo

Em 2004, ele foi transferido para Belém (PA), onde atuou como arcebispo por quase cinco anos. Em 2008, ele assumiu a arquidiocese do Rio de Janeiro.

Ele foi um dos líderes responsáveis ​​por organizar o Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro 2013, um evento que marcou a primeira viagem internacional do papa Francisco – e também a única vez que o pontífice foi no Brasil.

Em 2014, Storm foi criado cardeal pelo Papa Francisco. Perfil conservador, participa de seu primeiro conclave.

5. Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília

57 anos, ele nasceu em Valença (RJ) e possui um mestre e médico em teologia da Pontificadora Universidade Gregoriana de Roma.

Ele foi ordenado em 1992 e, durante os anos 90, atuou na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em sua cidade natal.

Dom Paulo Cezar Costa - Foto: Divulgação/Arquidiocese de Brasília
Dom Paulo Cezar Costa – Foto: Divulgação/Arquidiocese de Brasília

No início dos anos 2000, ele era professor da PUC-RJ, até coordenando o departamento de teologia da instituição. Ele também ensinou no Rio de Janeiro Arquidiocese Teologia Instituto de Teologia e do Instituto Paulo VI de Filosofia e Teologia, em Nova Iguaçu.

Em novembro de 2010, a Costa foi nomeada bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio. Ajudou a organizar o JMJ de 2013. Tem um perfil conservador moderado.

Em 2020, foi transferido para a Arquidiocese de Brasília. Dois anos depois, ele se tornou um cardeal.

Dom João Braz Aviz, ex -prefeito do Dicker dos Institutos de Vida Consagrada

Aos 77 anos, ele é o cardeal brasileiro mais antigo capaz de participar do conclave. Nascido em Mafra (SC), cresceu em Borrazópolis (PR).

Ainda jovem, ele se juntou ao Seminário Menor de São Pio X em Assis (SP). Ele estudou filosofia em Curitiba e teologia na Pontific Gregerian University of Roma.

Dom João Braz Aviz - Foto: Divulgação/Vaticano
Dom João Braz Aviz – Foto: Divulgação/Vaticano

Ele foi ordenado em 1972 na Catedral de Apucarana (PR) e atuou como diretor espiritual de seminários em Paraná e São Paulo. Ele também era reitor e professor de teologia dogmática em Londrina (PR).

No final dos anos 80, ele retornou a Roma, onde se tornou médico de teologia dogmática. Então, ao retornar ao Brasil, ele foi eleito bispo auxiliar de Vitória.

Em 1998, ele se tornou um bispo de Ponta Grossa (PR). Quatro anos depois, ele assumiu a arquidiocese de Maringá (PR), onde tinha apenas 14 meses. Em 2004, ele foi nomeado arcebispo de Brasília.

Em 2011, ele foi nomeado prefeito do Dicastery para os Institutos de Vida Consagrados e Sociedades de Vida Apostólica pelo Papa Bento XVI. O ano seguinte se tornou um cardeal. De perfil progressivo moderado, ele também participou do conclave de 2013.

Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus

Tem 74 anos. Natural de Forquilhinha (SC). Primeiro cardeal da Amazônia, estudou filosofia e teologia no convento franciscano de Petrópolis (RJ) e é um Bacharelado em Pedagogia da Faculdade de Lorena (PR). Além disso, ele é um doutorado em filosofia da Pontific Antonianum University, em Roma.

Cardeal Leonardo Ulrich Steiner - Foto: Andrew Medichini/AP
Cardeal Leonardo Ulrich Steiner – Foto: Andrew Medichini/AP

Ele foi ordenado padre em janeiro de 1978 em sua cidade natal. Depois disso, devido à formação de pedagogia, ele agiu em vários projetos educacionais. Entre 1999 e 2003, ele foi secretário -geral do Ateneus Antonian Pontific em Roma.

Ao retornar ao Brasil, ele foi nomeado vigário da paróquia do Senhor Bom Jesus, em Curitiba.

Em fevereiro de 2005, ele foi nomeado bispo pelo Papa João Paulo II e assumiu a prelatura de St. Felix do Aragaia (MT). Em 2011, ele foi eleito secretário geral da CNBB e, no mesmo ano, nomeou o bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília pelo papa Bento XVI.

Em 2019, ele se tornou arcebispo de Manaus e, três anos depois, tornou -se cardeal. Perfil progressivo.

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