O céu é o limite? Para a Amazon e Starlink, ele acabou de se tornar oficialmente uma zona de disputa de domínio Wi-Fi Satellite.
Explicando … O Wi-Fi que conhecemos é via cabo, ou seja, o suficiente do ponto do operador para sua casa por um cabo. Mas parece que a Internet do futuro será via satélites – o que traz mais estabilidade, acesso a regiões remotas e maior qualidade de rede.
Hoje, o líder desta nova tecnologia é o Starlink da SpaceX, que já possui mais de 4,6 milhões de usuários no mundo.
O plano da Amazon é inicialmente 3.200 satélites – hoje o Starlink já tem mais de 7.000. O investimento estimado é de até US $ 17 bilhões, provando que a Amazon realmente vê muito valor e potencial nessa frente.
Ainda falando sobre a Amazon…
Nem mesmo uma das empresas mais poderosas do mundo está imune à pressão política. Jeff Bezos, fundador da Amazon, enfrentou uma conexão direta e nada amistosa com o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O estopim? Uma ideia aparentemente simples, mas politicamente explosiva: incluir nos rótulos dos produtos da Amazon o custo das tarifas impostas pelo governo sobre produtos importados.
A proposta era mostrar ao consumidor, de forma transparente, quanto das tarifas comerciais estava embutido no preço final. Um gesto que, em tempos normais, poderia ser visto como uma inovação em favor da informação do consumidor. Mas naquele contexto, foi interpretado de outra forma: o governo de Trump classificou a iniciativa como um “ato hostil e político”.
A mensagem do governo foi clara — e a resposta da Amazon também. Poucas horas depois da reação da Casa Branca, a proposta foi oficialmente descartada. A empresa recuou.
O episódio escancarou como decisões empresariais que tocam em temas sensíveis — mesmo que sob o pretexto da transparência — podem ganhar contornos políticos rapidamente. Mostrou também o quanto empresas gigantes, mesmo com toda sua influência, às vezes precisam escolher entre bater de frente com o poder político ou preservar seus interesses no jogo de bastidores.
No fim, fica a pergunta: até onde vai o poder de uma big tech quando ela resolve desafiar o status quo? E até onde deveria ir?
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