A segunda classe do Supremo Tribunal Federal (STF) restaurou a custódia do Allan Tountski, ex -secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de envolvimento com o jogo de animais e acusado de interromper as investigações contra uma organização criminosa que exigia subornos de inquilinos em Petrópolis.
O caso foi analisado virtualmente pela segunda classe. O julgamento ocorreu entre 18 e 29 de abril. O colegial reverteu uma decisão dada por Nunes Marques, Raptorteur of the Case, em 2022.
Ganhou a divergência aberta por Edson Fachin. O ministro foi seguido por Gilmar Mendes e André Mendonça. Nunas Marques foi acompanhada apenas por Dias Toffoli.
“Parece não ter evidências da existência da organização criminosa da qual o paciente faz parte, e sua ação na suposta prática de um conjunto de crimes claramente conhecidos e devastadores da ordem pública e paz do estado do Rio de Janeiro”, disse Fachin em seu voto.
Touwski foi preso em setembro de 2022, mas estava na prisão menos de um mês. A prisão foi revogada por Nunes Marques, através da aplicação de medidas de precaução, como a proibição de acessar os escritórios da polícia. No julgamento que ele fechou nesta semana, o ministro manteve a posição inicial contra a detenção pré -judicial.
O delegado liderou a Polícia Civil de 2010 a 2011, durante o governo de Sérgio Cabral. Ele deixou o post durante investigações que encontraram vazamentos de uma operação.
A defesa de Touwski, feita pelo advogado Daniel Bialski, disse que apelará a decisão.

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